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@Article{OliveiraBarrJesuCana:2020:EfEvEx,
               author = "Oliveira, Leidiane Le{\~a}o de and Barreto, Naurinete de Jesus da 
                         Costa and Jesus, Edmir dos Santos and Canani, Luis Gustavo de 
                         Castro",
          affiliation = "{Universidade Federal do Oeste do Par{\'a} (UFOPA)} and 
                         {Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE)} and 
                         {Universidade do Estado do Par{\'a} (UEPA)} and {Instituto de 
                         Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do 
                         Par{\'a} (IDEFLOR-BIO)}",
                title = "Efeitos dos eventos extremos clim{\'a}ticos na variabilidade 
                         hidrol{\'o}gica em um rio de ecossistema tropical 
                         amaz{\^o}nico",
              journal = "Revista Ibero-Americana de Ci{\^e}ncias Ambientais",
                 year = "2020",
               volume = "11",
               number = "4",
             keywords = "Precipita{\c{c}}{\~a}o Pluvial, n{\'{\i}}vel 
                         fluviom{\'e}trico, Rio Tapaj{\'o}s, Santar{\'e}m-PA.",
             abstract = "As chuvas influenciam a din{\^a}mica hidrol{\'o}gica nos rios 
                         amaz{\^o}nicos (enchente, cheia, vazante e seca). A din{\^a}mica 
                         hidrol{\'o}gica influencia os organismos aqu{\'a}ticos e na 
                         infraestrutura log{\'{\i}}stica, econ{\^o}mica e social das 
                         popula{\c{c}}{\~o}es que habitam as margens dos rios 
                         amaz{\^o}nicos. Assim, estudos que investiguem a 
                         rela{\c{c}}{\~a}o da precipita{\c{c}}{\~a}o pluvial com o 
                         n{\'{\i}}vel fluviom{\'e}trico s{\~a}o necess{\'a}rios para 
                         entendermos essa din{\^a}mica e melhorarmos as previs{\~o}es dos 
                         modelos regionais de chuva-vaz{\~a}o. Para este estudo foram 
                         utilizados dados mensais de precipita{\c{c}}{\~a}o pluvial 
                         (PRP), n{\'u}mero de dias com chuva (NDC) e n{\'{\i}}vel do Rio 
                         Tapaj{\'o}s das esta{\c{c}}{\~o}es fluviais e pluviais 
                         localizadas na cidade de Santar{\'e}m-PA, os dados foram obtidos 
                         junto a Ag{\^e}ncia Nacional de {\'A}guas, para o 
                         per{\'{\i}}odo de janeiro de 1980 at{\'e} dezembro de 2015. Foi 
                         calculada a correla{\c{c}}{\~a}o cruzada com os dados n{\~a}o 
                         normalizados, para identificar a defasagem com m{\'a}xima 
                         rela{\c{c}}{\~a}o entre a PRP/NDC e o n{\'{\i}}vel do Rio. Em 
                         seguida, foram normalizados as m{\'e}dias anuais de 
                         n{\'{\i}}vel, para identificar anos com o n{\'{\i}}vel abaixo, 
                         dentro e acima da m{\'e}dia e por {\'u}ltimo foram calculadas 
                         m{\'e}dias mensais para cada uma das 3 categorias, e aplicado o 
                         teste t-student. Entre os principais resultados encontrados 
                         pode-se destacar: I) Os diagramas de caixas (boxplot) mostram que 
                         todas as vari{\'a}veis estudadas apresentam sazonalidade bem 
                         definida. O n{\'{\i}}vel do Rio Tapaj{\'o}s apresenta 
                         per{\'{\i}}odo de m{\'a}ximos entre os meses de abril a junho, 
                         m{\'{\i}}nimos outubro a dezembro, e per{\'{\i}}odos de 
                         transi{\c{c}}{\~a}o de janeiro a mar{\c{c}}o e de agosto a 
                         setembro. J{\'a} a PRP e NDC apresenta pico entre janeiro a maio, 
                         estiagem de agosto a dezembro e transi{\c{c}}{\~a}o em junho e 
                         julho; II) A correla{\c{c}}{\~a}o m{\'a}xima entre PRP/NDC e 
                         N{\'{\i}}vel {\'e} m{\'a}xima com defasagem de 3 meses, com 
                         valores superiores a 0,6 muito maior do que os 0,3 da defasagem 0. 
                         Assim, apresentou grande depend{\^e}ncia temporal de 2 a 3 meses 
                         entre a chuva a cota. A cota m{\'a}xima do Rio Tapaj{\'o}s sofre 
                         grande varia{\c{c}}{\~a}o nos anos de eventos extremos (estiagem 
                         ou chuva acima da m{\'e}dia), quando se afasta da m{\'e}dia 
                         hist{\'o}rica at{\'e} 1 m, por{\'e}m, o mesmo n{\~a}o se 
                         verifica para a cota m{\'{\i}}nima, que permanece dentro da 
                         m{\'e}dia hist{\'o}rica em anos de eventos extremos. Definiu-se 
                         o per{\'{\i}}odo hidrol{\'o}gico da regi{\~a}o: cheia (abril a 
                         julho), vazante (julho a setembro), seca (outubro a dezembro), 
                         enchente (janeiro a mar{\c{c}}o). O estudo demonstrou haver um 
                         padr{\~a}o consistente e previs{\'{\i}}vel de 
                         varia{\c{c}}{\~a}o sazonal do n{\'{\i}}vel fluviom{\'e}trico 
                         do Rio, e sua rela{\c{c}}{\~a}o direta com a pluviosidade. Essa 
                         previsibilidade pode ser importante ferramenta para a 
                         popula{\c{c}}{\~a}o, no planejamento anual das atividades 
                         econ{\^o}micas de pesca e agricultura de v{\'a}rzea, de lazer, 
                         turismo e transporte fluvial. Pode tamb{\'e}m orientar com 
                         anteced{\^e}ncia as interven{\c{c}}{\~o}es necess{\'a}rias do 
                         governo municipal na orla da cidade, que frequentemente sofre 
                         inunda{\c{c}}{\~a}o no per{\'{\i}}odo de cheia, podendo 
                         minimizar os danos causados.",
                 issn = "2179-6858",
             language = "pt",
           targetfile = "oliveira_efeitos.pdf",
        urlaccessdate = "28 abr. 2024"
}


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